A startup BlaBlaCar está chegando hoje ao Brasil. A empresa tem foco em transporte e conecta pessoas que querem fazer uma viagem de carro. O funcionamento é simples. Se você vai viajar de uma cidade para outra de carro e tem um lugar vazio, pode colocar seu trajeto e horário no BlaBlaCar.
A ideia é dividir os custos da viagem—além de facilitar o transporte de passageiros. A empresa surgiu em 2006 na França e tem a Europa como seu principal mercado até hoje. De acordo com a empresa, são mais de 20 milhões de membros ao redor do mundo.
O Brasil será o 20º país no qual a BlaBlaCar vai atuar e é o segundo da América Latina—a empresa já trabalha no México. Para acessar o serviço, os usuários podem usar a versão web ou os aplicativos disponíveis para Android ou iOS.
Por aqui, a BlaBlaCar ficará sediada em São Paulo. A empresa já ocupa um espaço de trabalho compartilhado, algo que segue a filosofia da empresa. Dez funcionários estão trabalhando na operação, que começou a ser implementada em agosto deste ano.
O gerente geral para América Latina, o francês Julien Lafouge, foi montando a equipe aos poucos e adaptando o serviço para o mercado brasileiro. Lafouge mora no Brasil há alguns anos e é casado com uma brasileira.
“Nós dizemos que a BlaBlaCar é uma empresa ‘globalocalizada’. É global pois atuamos em 20 países [com Brasil incluso]. É local pois prestamos atenção a detalhes locais dos países nos quais atuamos”, disse Lafouge em conversa com EXAME.com.
Quem administrará a operação no Brasil é Ricardo Leite. “Estamos começando agora para pegar a época de final de ano. As pessoas querem viajar e existe uma demanda por destinos domésticos”, disse.
A expansão para o Brasil está sendo feita graças a aportes financeiros realizados em 2014 e 2015. A soma recebida foi de 300 milhões de dólares.
O Brasil será o 20º país no qual a BlaBlaCar vai atuar e é o segundo da América Latina—a empresa já trabalha no México. Para acessar o serviço, os usuários podem usar a versão web ou os aplicativos disponíveis para Android ou iOS.
Por aqui, a BlaBlaCar ficará sediada em São Paulo. A empresa já ocupa um espaço de trabalho compartilhado, algo que segue a filosofia da empresa. Dez funcionários estão trabalhando na operação, que começou a ser implementada em agosto deste ano.
O gerente geral para América Latina, o francês Julien Lafouge, foi montando a equipe aos poucos e adaptando o serviço para o mercado brasileiro. Lafouge mora no Brasil há alguns anos e é casado com uma brasileira.
“Nós dizemos que a BlaBlaCar é uma empresa ‘globalocalizada’. É global pois atuamos em 20 países [com Brasil incluso]. É local pois prestamos atenção a detalhes locais dos países nos quais atuamos”, disse Lafouge em conversa com EXAME.com.
Quem administrará a operação no Brasil é Ricardo Leite. “Estamos começando agora para pegar a época de final de ano. As pessoas querem viajar e existe uma demanda por destinos domésticos”, disse.
A expansão para o Brasil está sendo feita graças a aportes financeiros realizados em 2014 e 2015. A soma recebida foi de 300 milhões de dólares.
Pode ou não pode?
Perguntei aos executivos se eles viam possibilidade de problemas jurídicos ou se poderiam ser motivos de protestos, visto o cenário pela qual a Uber passa no Brasil.
Para eles, não existe esse risco. O objetivo do serviço não é fazer com que motoristas ganhem dinheiro. A ideia é ser uma plataforma para algo que as pessoas já fazem rotineiramente. Os dois lembram que grupos de caronas são comuns em redes sociais como o Facebook.
Ao mesmo tempo, o BlaBlaCar oferece a possibilidade de economia para quem está de carro, além de opções de transporte para quem procura um meio de transporte. Junto a essas vantagens está o fator de socialização.
Um levantamento da empresa com seus próprios usuários mostra que 80% passaram a integrar o serviço para economizar. Mas 97% dizem continuar usam em razão do caráter social.
O impacto ambiental é outro ponto positivo apontado pela empresa. Somente no último ano, o compartilhamento de carros fez com que não fossem consumidas 500 mil toneladas de combustível.
Para provar isso, Ricardo Leite mostra alguns números da Europa. Por lá, a média é de 1,7 pessoa por carro em estradas. Entre os usuários do BlaBlaCar, esse número passa a 2,8 pessoas.
Controle
Para não tornar o serviço em uma maneira de fazer dinheiro, o BlaBlaCar tem algumas regras rígidas. Não é permitido publicar mais de quatro vagas no mesmo veículo—excluindo assim vans e outros transportes maiores.
Existe também um preço máximo que pode ser cobrado pela viagem. Caso o preço esteja acima do cálculo da empresa (que envolve estimativas de consumo de combustível e pedágio) o anúncio aparece marcado em vermelho, para não estimular quem procura por uma carona.
De acordo com Leite, uma equipe dedicada analisará viagens recorrentes em um mesmo dia, por exemplo. O usuário que tentar fazer do sistema um negócio, será notificado pela empresa e, eventualmente, banido do BlaBlaCar.
Estimativa de preços
Viagem São Paulo-Rio de Janeiro de carro: 180 reais
Dividindo com duas pessoas no BlaBlaCar: 60 reais para cada
Ônibus São Paulo-Rio de Janeiro: a partir de 83 reais
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